segunda-feira, 20 de agosto de 2018

MUNDOS FANTÁSTICOS



                                 
       LEONARDO ARAÚJO DE MELO



MUNDOS FANTÁSTICOS:
COMO ESCREVER FICÇÃO CIENTÍFICA, TERROR E FANTASIA















Natal
2018

LEONARDO ARAÚJO DE MELO

MUNDOS FANTÁSTICOS:
COMO ESCREVER FICÇÃO CIENTÍFICA, TERROR E FANTASIA


Trabalho de pesquisa científica sobre a criação literária no gênero ficção especulativa, apresentado sistematicamente como um conjunto de proposições logicamente correlacionadas.
















Natal
2018
Capa:
Hylas and the Nymphs (1896)
Pintura de Waterhouse

Título original:
Mundos Fantásticos:
Como escrever ficção científica, terror e fantasia.

© Zyenkac Edições Independentes, Natal, 2018

Vedada, nos termos da lei, a reprodução total ou parcial
deste livro sem autorização do autor.

1ª edição, abril de 2018
(versão digitalizada)








B119  Melo, L.A., 1986-
Mundos Fantásticos: Como escrever ficção, terror e fantasia. /
Leonardo Araújo de Melo;  Natal : Zyenkac Edições Independentes, 2018.
60 p.

ISBN

1. Literatura - Teorias Narrativas 2. Escrita Criativa 3. Ficção Especulativa. I. Melo, Leonardo Araújo de. II. Título.

                             CDD 121














mundos fantásticos: como escrever ficção CIENTÍFICA, TERROR E FANTASIA


Leonardo Araújo de Melo



RESUMO: Pesquisa qualitativa - quantitativa, cujo objetivo é compreender (e desfrutar) a satisfação sexual feminina. Os objetivos foram: identificar questões da vivência das mulheres sobre sexualidade e como lidam com essa no cotidiano; além de analisar a eficácia dos métodos de pick-up artist (e outras práticas) na arte da sedução. Foram abordadas 1000 mulheres, da região metropolitana de Natal-RN, para o processo de conquista, das quais 100 delas concluíram o ciclo de Melo, entre dezembro de 2016 à dezembro de 2017. A análise temática de conteúdo evidenciou a relação sexual como foco de atenção das mulheres, emergindo as questões, os problemas e as formas como lidam com a sexualidade. Os resultados possibilitaram a discussão sobre as práticas de sedução articulando-as às peculiaridades da sexualidade feminina, bem como elaboração de um método de sedução que se mostrou extremamente eficaz em campo. A convergência dos saberes científicos e do senso comum aplicou-se no atendimento às demandas das mulheres na medida em que a participação, a interação e o diálogo fomentaram a troca de experiências entre as envolvidas na pesquisa e o pesquisador.   

Palavras-Chave: Mito. Narratologia. Teoria da Arte. Expressão artística. Pintura. Imagem feminina.

RESUMO (Em lingua estrangeira) : Pesquisa qualitativa - quantitativa, cujo objetivo é compreender (e desfrutar) a satisfação sexual feminina. Os objetivos foram: identificar questões da vivência das mulheres sobre sexualidade e como lidam com essa no cotidiano; além de analisar a eficácia dos métodos de pick-up artist (e outras práticas) na arte da sedução. Foram abordadas 1000 mulheres, da região metropolitana de Natal-RN, para o processo de conquista, das quais 100 delas concluíram o ciclo de Melo, entre dezembro de 2016 à dezembro de 2017. A análise temática de conteúdo evidenciou a relação sexual como foco de atenção das mulheres, emergindo as questões, os problemas e as formas como lidam com a sexualidade. Os resultados possibilitaram a discussão sobre as práticas de sedução articulando-as às peculiaridades da sexualidade feminina, bem como elaboração de um método de sedução que se mostrou extremamente eficaz em campo. A convergência dos saberes científicos e do senso comum aplicou-se no atendimento às demandas das mulheres na medida em que a participação, a interação e o diálogo fomentaram a troca de experiências entre as envolvidas na pesquisa e o pesquisador.   

Palavras-Chave (Em lingua estrangeira) : Mito. Pintura. Mulher
SUMÁRIO
Introdução.......................................................................................................
Tema
Justificativa
Relevância
Contribuições
O problema da pesquisa
A hipótese
O objetivo geral
Os objetivos específicos
Procedimentos metodológicos
Quadro-teórico
Objeto de estudo: Gênero literário de ficção especulativa: Fantasia, Ficção Científica e Horror

Desenvolvimento............................................................................................

1 -  Revisão da literatura FORMADORES DO CAMPO TEÓRICO

2 -  Revisão da literatura
2.1
2.2
2.3

3 -  Os Estágios Da Jornada Do Herói (Revisão da literatura)

4 -  Há Muitas Formas de Morrer Revisão da literatura
      
Sobre o processo de criação
Sobre os desafios de ser escritor

5 -  Revisão da literatura     

6 -  METODOLOGIA 

7 -  RESULTADOS/ANALISE E DISCUSSÃO
  
Conclusão
Referências
Sobre o autor  

Glossário
Apêndices
Anexos
Índices      








Apresentação

É com grande prazer que o Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística da Zyenkac apresenta o livro "Mundos Fantásticos: Como escrever ficção".
O presente volume, elaborado e organizado pelo prof. Leonardo Araújo de Melo, contém quatorze textos resultados de pesquisa, no gênero ficção especulativa, que focalizam questões essenciais sobre as artes visuais.
Temos especial satisfação em testemunhar este lançamento, pois acreditamos no valor do trabalho produzido, e desejamos que o mesmo possa ser mais amplamente divulgado junto à sociedade. Assim como a produção literária oriunda das atividades conduzidas em nosso Departamento procura por espaços privilegiados de apresentação em mostras individuais e coletivas realizadas no âmbito local, nacional e internacional, o livro "Mundos Fantásticos: Como escrever ficção" nos permite acender ao pensamento daqueles que fazem arte ao contar suas estórias e sobre ela refletem no seu cotidiano de trabalho.

PREFÁCIO

A aproximação entre pesquisa teórica e produção literária

"[...] criar estratégias para dar vazão à produção intelectual e artística [...]"  (PEDROSA & ZACCARA, 2008, p.9)
"[...] perspectivas de um novo nível de aprofundamento e discussão sobre arte no contexto acadêmico[...]" (Id.)
"A intenção desta publicação, portanto, é estimular [...] na aproximação entre pesquisa teórica e produção em arte, o que pressupõe uma vontade para o exercício da criação e reflexão sobre a própria produção artística. Este pensar se apoia na tendencia atual de direcionar o ensino e aprendizado em arte como campo de cognição ou territorio que implica muitos e interconectados aspectos do conhecimento, através do qual 'a arte é eficiente para desenvolve[r] formas sutis de pensar, diferenciar, comparar, generalizar, interpretar, conceber possibilidades, construir, formular hipóteses e decifrar metáforas'. Como percebemos a arte é um campo fértil para pesquisa, em todas as direções" (IBID., p.10).
Quatorze textos ou capítulos compõe o livro; cada um aborda aspectos distintos independentes.
Tomamos a ordem alfabética como critério para organizar o livro, assim, o primeiro capítulo é intitulado por "Mestres da Renascença". O texto discorre sobre a contribuição de L.A. Melo para a reflexão e discernimento da arte renascentista italiana; tomando a pintura como fonte de investigação o autor aponta a originalidade de L.A.Melo em aproximar os pontos que tangenciam a cultura "florentina" da cultura greco-latina. Entre muitos aspectos o texto elucida o pensamento de Melo sobre a pintura renascentista, a maneira como o artista (Leonardo da Vince, Michelangelo Buonarroti, Rafael Sanzio, dentre outros) se propos a adequar o material para executar sua pintura.


INTRODUÇÃO

O MITO DE PANDORA

[...] As coisas intangíveis, como o sol e o firmamento, dão ao homem a idéia de Infinito e fornecem material para a concepção de deidades. (EVANS-PRITCHARD, 1978, p.37).

"Assim como na vida real, mundos ficcionais operam de forma consistente dentro de um espectro de regras físicas e sociais. Isso é o que torna esses mundos complexos acreditáveis, coerentes e divertidos de explorar".(Por Diego Schutt em 04/03/2014 / http://ficcao.emtopicos.com/2014/03/criar-mundo-fantasia-historias/ Acesso em  15/06/2018 às 01.20 )
Autores de ficção científica e fantasia literalmente constroem mundos.
Eles criam regras, mapas, linhagens, idiomas, culturas, universos, universos alternativos dentro de universos e, a partir desses mundos, surgem uma série de histórias. Quando bem construídos, os leitores podem entender esses mundos ficcionais e suas regras tão bem quanto os personagens que vivem neles e, às vezes, ainda melhor do que o leitor entende o mundo real que existe fora do universo do livro.
Mas como rabiscos feitos por uma pessoa em uma página podem refletir luz em nossos olhos, enviar sinais para o nosso cérebro e serem logicamente e emocionalmente decodificados como narrativas complexas, que nos levam a lutar, chorar, cantar, pensar, e que são fortes o suficiente não só para sustentar um mundo que é completamente inventado pelo autor, mas também para modificar a perspectiva do leitor sobre o mundo real, para onde ele retorna somente após o rabisco final ser lido?
Não tenho certeza se alguém sabe responder a essa pergunta, mas mundos ficcionais fantásticos são criados todos os dias em nossas mentes, em computadores e, até mesmo, em guardanapos de restaurante.
Tudo o que você precisa para começar a escrever um livro é sua imaginação e sua vontade de viver em um mundo imaginado por você.
Eu não inventei Hogwarts nem a cantina de Star Wars, mas escrevi algumas thrillers científicos para jovens e crianças. Aqui estão algumas perguntas e técnicas que usei para ajudar a construir os mundos onde essas histórias acontecem.
Começo basicamente com um local e um lugar no tempo. 
·         Seja um mundo de fantasia ou um cenário futurista no mundo real, é importante saber onde você está e se você está trabalhando no passado, presente, ou futuro.
·         Gosto de criar uma linha do tempo mostrando como esse mundo surgiu.
·         Que eventos passados o moldaram?
Então, penso nas respostas para essas perguntas para delinear os detalhes do meu mundo ficcional.
·         Que regras estão em vigor? Isto cobre tudo, desde leis da gravidade (ou não), às regras sociais e as punições para os indivíduos que as quebram.
·         Que tipo de governo esse mundo tem?
·         Quem tem poder e quem não tem?
·         No que as pessoas acreditam aqui?
·         E o que essa sociedade mais valoriza?
Na sequência, é hora de pensar sobre a vida do dia a dia.
·         Como é o clima nesse mundo?
·         Onde os habitantes vivem, trabalham, e estudam?
·         O que eles comem e como eles se divertem?
·         Como eles tratam os jovens e os idosos?
·         Quais as relações que eles têm com os animais e plantas do mundo?
·         E qual a aparência desses animais e plantas?
·         Que tipo de tecnologia existe? Transporte? Comunicação? Acesso à informação?
Se você investir tempo explorando esse mundo de fantasia e procurar por respostas para essas perguntas, você está no caminho certo para construir o seu mundo ficcional. Uma vez que você conhecer seu mundo tão bem quanto você espera que seu leitor vá conhecê-lo, coloque seus personagens nele, veja o que acontece e se pergunte:
·         Como esse mundo que você criou molda as pessoas que vivem nele?
·         Que tipo de conflito é provável que surja em um mundo como mundo?
Responda a essas perguntas e você encontrará sua história. Boa sorte, futuro construtor de mundos!

6 dicas cruciais para escritores inspiradas em George R.R. Martin

1. Se mantenha aberto para novas ideias

George R.R. Martin estava trabalhando em outro livro quando ele teve a ideia para uma cena que claramente não pertencia à história que ele estava desenvolvendo. Mesmo assim, ele decidiu escrever essa cena. Mais tarde, esse texto se tornou o primeiro capítulo de “A Guerra dos Tronos: As Crônicas de Gelo e Fogo”.
Sempre que uma ideia ficar rondando sua cabeça, entenda isso como uma história convidando você para escrevê-la. Ignorar esses fragmentos de narrativas que se cruzam o seu caminho é recusar uma viagem para um universo de ficção que mexeu com sua imaginação e, portanto, tem grandes chances de mexer com a imaginação de outras pessoas.

2. Jogue com as suposições do leitor

Martin fala de como o primeiro capítulo de “As Crônicas de Gelo e Fogo” é narrado por um determinado personagem. Como leitores, supomos que ele será o personagem principal, já que a história começa focada nele. Alguns capítulos mais tarde, (cuidado, spoiler) esse personagem morre.
Se você tem consciência sobre o que o perfil de leitor do seu gênero pensa sobre algum aspecto da sua história, você pode criar momentos surpreendentes na narrativa subvertendo tais expectativas. Essa habilidade de jogar com as expectativas do leitor é a base fundamental para a criação de um enredo imprevisível.

3. Evite o vilão feio e malvado vestido de preto

A batalha entre o bem e o mal é essencial em muitas histórias de ficção, em especial em histórias de fantasia. Martin diz que, em suas histórias, ele enxerga essa luta entre opostos sendo travada dentro de cada personagem. O vilão não é apenas um personagem feio que vestes roupas pretas e acorda pensando “Eu sou terrível. Que coisas terríveis posso fazer hoje? Como posso espalhar escuridão pelo mundo?” Essa é uma visão ingênua e infantil.
Os maiores vilões da história mundial pensavam que eram heróis. Isso não significa que tudo é relativo e que a diferença entre bem e mal é somente uma diferença de perspectiva. Existe bem e mal no mundo, mas todos nós temos todos os ingredientes para sermos heróis e vilões, todos nós já fizemos coisas boas e ruins. Somos criaturas contraditórias e complexas. O que nos arrasta para o lado “do bem” ou “do mal” são circunstâncias. É importante que você considere as circunstâncias que arrastaram certos personagens para o lado do mal.

4. Pesquise sobre o que você não sabe

Quando você escreve fantasia, obviamente não viveu em primeira mão várias das experiência dos seus personagens. Martin fala que nunca foi um principe ou rei, que nunca matou ninguém, e que nunca foi uma menina de onze anos. Para escrever sobre personagens que têm vidas muito diferentes da sua, pesquise, converse com pessoas que viveram experiênciassemelhantes aos personagens da sua história.
Nesse processo, empatia é fundamental. Seu objetivo é encontrar a humanidade que você tem em comum com essas pessoas. Se pergunte: O que é universal na experiência desses personagens que eu posso relacionar a minha vida? Não foque no que vocês têm de diferente, mas sim no que vocês têm de parecido, nos seus desejos, sonhos e medos em comum.

5. Leia gêneros diferentes do que você escreve

Se você quer escrever romances policiais, leia todos os que encontrar pela frente. Pesquise a rotina de trabalho da polícia, conheça os procedimentos usados na investigação de crimes, estude leis e direitos civis. Se você quer escrever comédias românticas, leia uma atrás da outra. Estude a psicologia das relações, encontre regularmente seus amigos com problemas emocionais, leia o perfil de centenas de pessoas em sites de relacionamentos.
Muitas pessoas descobrem cedo que gostam de ler histórias de certos gêneros e, a partir de então, eles passam a ler somente isso. Mas ler textos de diferentes gêneros enriquece seu repertório linguístico, técnico e estético. Martin gosta de ler ficção científica e fantasia, mas também lê romances históricos, romances literários e romances policiais.

6. Envolva as emoções dos leitores

Martin diz que escreve com o objetivo de envolver as emoções dos leitores. Tudo momento dramático que você inclui na sua história precisa afetar o leitor, mexer com suas emoções. Se o leitor lê uma passagem onde um personagem importante morre e não sente nada – se ele simplesmente segue lendo para saber o que acontece na seqüência – você não está fazendo seu trabalho.
Como escritor, você precisa aprender a administrar a experiência emocional dos leitores ao longo da história. Para isso, revise e edite seus textos considerando as emoções você quer evocar em cada passagem. Entenda que trabalhar o subtexto da história é tão importante quando trabalhar o texto.

13 técnicas práticas para transformar clichês em ideias originais


1. Sempre há algo bom em um clichê.

Clichês incomodam tanto nós, escritores, porque aspiramos escrever narrativas originais. O leitor, entretanto, não está nem um pouco interessado na genialidade das nossas ideias, na precisão das nossas descrições e na sensibilidade como abordamos um tema. Essa preocupação é apenas nossa. Tudo que o leitor quer é uma experiência de leitura que recompense seu tempo. Por isso, dificilmente alguém vai abandonar sua história quando encontrar um clichê.
Na verdade, é impossível e artificial tentar escrever uma história sem clichês. Quando encontrá-los ao revisar e editar seu texto, procure entender porque essas frases foram usadas com tanta freqüência por outros escritores. Identifique a grande qualidade de cada clichê que você usou e pense em formas diferentes de expressar as mesmas ideias. Considere também em que momentos um clichê pode ser a melhor alternativa para você expressar um pensamento com objetividade e clareza, simplificar a explicação de um conceito complexo, ajudar o leitor a conectar uma ideia nova ou estranha a sua própria experiência, evocar uma imagem instantaneamente, ou despertar identificação com leitores que usam certas expressões e pensam de um certo jeito.

2. O que o contexto não mostra, o leitor não sente.

Muitas cenas consideradas clichês podem ganhar novos significados e surpreender quando apresentadas em um contexto diferente. Se a narrativa faz um bom trabalho criando um conjunto de circunstâncias específicas no início do texto para o leitor interpretar a história, você terá mais liberdade no resto da narrativa para focar nas ações e reações dos personagens. Dessa forma, ao invés de explicar a história, você pode se concentrar em dramatizá-la através do que acontece no enredo.
Uma história que começa descrevendo em detalhes a rotina do protagonista pode facilmente cair no clichê. As primeiras páginas do livro “A Handmaid’s Tale”, no entanto, descrevem detalhes da rotina da personagem-narradora, deixando claro que ela é uma espécie de prisioneira por motivos ainda obscuros no início da história e, por isso, lemos seu relato com interesse e atenção. A criação de um contexto atípico e peculiar foi o que transformou um potencial início clichê em uma narrativa intrigante.

3. Uma reação vale mais que mil palavras.

Dramatizar é ilustrar certas ideias ou emoções com comportamentos concretos. É demostrar externamente algo que um personagem está sentindo internamente. Essa habilidade faz parte do repertório técnico dos melhores escritores de histórias de ficção. Dramatizar algo que, se expresso em palavras, provavelmente soaria clichê é uma excelente forma de fugir do lugar comum.
No primeiro episódio da quarta temporada da série Breaking Bad, (spolier) ao demonstrar sua ira diante de algo que Walter White fez, Gus Fring não faz um discurso clichê demonstrando sua raiva e alertando Walter sobre possíveis consequências. Ao invés disso, em uma das cenas mais arrepiantes e tensas da série, o personagem expressa sua ira simplesmente através de seu comportamento frio e calculado: ele corta com um estilete a garganta de um dos seus homens de confiança.

4. O melodrama é inimigo da emoção. 

Melodrama é resultado da inclusão excessiva de descrições, falas, acontecimentos e comportamentos chocantes e grandiosos que tem como objetivo principal evocar emoções no leitor. Melodrama tecnicamente cria tensão e introduz conflito na história mas, ao mesmo tempo, como o nível de motivação dos personagens não aparenta estar alinhado com a intensidade de suas ações, isso elimina qualquer vestígio de autenticidade. Amantes declarando seu amor eterno em situações de perigo e casais brigando na chuva são exemplos de cenas que já foram exploradas à exaustão em histórias.
Se sua narrativa está recheada de melodrama, isso pode ser um sinal de que seus personagens não estão bem desenvolvidos. Lembrando que história é como o personagem principal se sente em relação ao que acontece no enredo, ou seja, não é sobre os acontecimentos externos, mas sobre o impacto de tais acontecimentos na vida do protagonista. A não ser que você tenha uma perspectiva nova, íntima, interessante e sensível a oferecer sobre situações clichês, evite escrever essas cenas.

5. A escrita é feita de escolhas.

Quando o problema são clichês na escolha de palavras, expressões ou frases, procure por formas mais específicas e concretas de expressar a mesma ideia. Lembre-se que suas palavras são os olhos, os ouvidos, o nariz, a boca e a pele do leitor. Escreva para os cinco sentidos, não incluindo detalhes para todos os sentidos em todas as suas descrições, mas selecionando apenas detalhes que possam enriquecer e clarificar o que você deseja expressar para o leitor em cada momento da história.
Ao invés de “Os médicos me tiraram da barriga da minha mãe e cortaram o cordão umbilical”, a escritora Maria Fernanda Elias Maglio descreve essa mesma sequência de ações desta forma: “Quando me arrancaram da carne morna da minha mãe, arrebentaram os fios que me atavam a ela.” Veja como essa frase expressa a mesma ideia, mas a escolha de palavras transforma a descrição em algo mais cru e visceral.

6. Sol e chuva, casamento de clichês.

Outro clichê clássico é começar uma narrativa descrevendo o tempo. Uma forma de transformar esse clichê em uma descrição que enriquece o texto é usar o tempo para introduzir outros ingredientes da história. Você pode, por exemplo, mostrar a reação de um personagem a uma tempestade, ou usar o tempo para introduzir um conflito físico, ou descrever o tempo para apresentar um cenário e criar uma certa atmosfera no texto.
A escritora Liz Jensen  faz isso no início do seu livro “The Rapture”: “Naquele verão, no verão em que todas as regras começaram a mudar, junho pareceu durar mil anos. As temperaturas eram impiedosas: trinta e oito, trinta e nove, quarenta na sombra. Foi o tipo de calor que mata e enlouquece. Velhos desmaiavam, cães foram cozidos vivos dentro de carros, um fogo incessante queimava no peito dos amantes. O céu pressionava a cidade como uma tampa de forno, encolhendo o subsolo, quebrando o concreto, matando arbustos pelas raízes.” Perceba como a escritora usa a linguagem do tempo para descrever um cenário e criar uma atmosfera de inquietação no texto.

7. Ajoelhou, tem que ler mais.

Eis o clichê mais comum em sites sobre escrita criativa: ler é a melhor forma de melhorar suas habilidades de escritor. O objetivo da leitura criteriosa não é encontrar uma fórmula que garanta a escrita de uma boa história, mas sim o desenvolvimento do olhar crítico e estético, através da observação cuidadosa do papel de cada elemento da narrativa na construção da experiência de leitura. Além disso, a leitura é a única forma de você descobrir que metáforas, símiles, estereótipos, frases, conflitos, personagens, cenas, enredos e abordagens de temas são usadas à exaustão.
Como todo clichê, a recomendação da leitura como fonte de pesquisa e aprendizado é repetida tantas vezes porque é uma das lições mais essenciais que um aspirante a escritor precisa entender. Fundamentalmente, você precisa ler muito para observar outras formas de pensar e se expressar para, aos poucos, aprender a pensar e se expressar como você.

8. A vida é muito longa para ser um tema.

Resista a tentação de escrever sobre temas grandiosos. Ao tentar abranger assuntos tão complexos, é comum que se recorra ao uso de abstrações, explicações superficiais e senso comum – alguns dos ingredientes clássicos dos clichês. Concentre sua narrativa no subtópico de um tema. Foque em explorar uma ideia específica, ao invés de tentar compartilhar várias ideias genéricas. Ao invés de escrever sobre amor, escreva sobre as peculiaridades dos relacionamentos na terceira idade. Ao invés de escrever sobre família, escreva sobre a experiência de ser o filho mais novo em uma família com outras oito crianças.
A maior fonte de clichês é o desconhecimento do escritor sobre as especificidades do universo de ficção onde sua história se passa. Nas particularidades das vidas dos personagens – sobretudo do protagonista – estão escondidas milhões de possiblidade de temas originais que podem ser explorados na narrativa.

9. Devagar se vai longe dos clichês.

Na ansiedade de querer prender a atenção do leitor, muitos escritores iniciantes compactam uma grande quantidade de informações sobre sua história e seus personagens em alguns poucos parágrafos. Isso comumente resulta em personagens estereotipados e em uma narrativa abstrata, genérica e clichê porque o escritor não explora suas ideias em profundidade.
Experimente diminuir o ritmo do texto em momentos importantes para, assim, indicar ao leitor a relevância de certas informações e eventos. No livro “Dias Perfeitos”, Rafael Montes foca os primeiros parágrafos da narrativa em descrever a relação entre os personagens Téo e Gertrudes. O escritor escolheu diminuir o ritmo do texto para que possamos começar a olhar para o universo da história a partir da perspectiva do protagonista. Como resultado, o início do texto ganha força, foco e impacto.

10. A autenticidade é a última que morre. 

Escrever com sinceridade é a arma mais poderosa contra clichês. Isso significa ter a habilidade e a coragem para compartilhar suas emoções e pensamentos mais íntimos e refletir sobre eles na frente do leitor. É escolher algo sobre a vida que você acredita ser genuinamente verdade e mostrar para o leitor que ideias, experiências e informações ilustram sua conclusão. É escrever para expressar, não para impressionar.
Se reconhecemos o desejo e o esforço de um escritor de iluminar dentro de nós algo que ele iluminou dentro de si mesmo, a história deixa de ser apenas entretenimento e distração e passa a ser um diálogo com nossa alma. Quando você consegue envolver o leitor nesse nível, seus clichês se tornam praticamente invisíveis.

11. A narrativa é uma caixinha de surpresas.

A marca de um bom escritor é a sua capacidade de surpreender o leitor, não somente na inclusão de acontecimentos grandiosos e inesperados, mas principalmente na forma discreta e elegante como, linha a linha, ele descreve um universo de ficção a partir de sua forma particular de olhar para o mundo. Essa interpretação de diferentes aspectos da vida a partir de um olhar sensível e experiente é o que permite a criação de histórias que, apesar de descrever apenas o que acontece no microcosmos da vida de um personagem, representam o macrocosmos da experiência humana.
Nas melhores histórias, descobrimos algo novo em um contexto familiar ou repensamos algo familiar a partir de uma perspectiva nova. Esse equilíbrio delicado entre velho e novo, familiar e estranho, esperado e inesperado indica a maturidade e confiança de um escritor.

12. De trope em trope, a narrativa enche o papo.

Se você estudar a estrutura de histórias com grande popularidade, vai identificar a recorrência de certos padrões narrativos, ou seja, formas comumente usada para estruturar o enredo, criar um arco dramático para o protagonista, intensificar conflitos, abordar certos temas e fazer uso de certas simbologias. Tais padrões – também conhecidos como tropes – são usados repetidamente por escritores porque funcionam como atalhos para criar certas expectativas e provocar certas reações. O que nos permite classificar histórias em certos gêneros literários (romances policiais, thrillers, fantasias épicas, ficção científica etc) é, justamente, o uso de certos tropes. Mas tropes são diferentes de clichês porque um clichê repete uma ideia em forma e conteúdo, enquanto um trope repete a forma e inova no conteúdo ou inova na forma e repente o conteúdo.
É importante que você, como aspirante a escritor, reconheça a existência desses padrões para entender que, para ser criativo, você não precisa reinventar a roda. Muito pelo contrário. Um texto que tenta ser completamente original gera mais confusão e caos do que excitação. Uma pequena dose de novidade e estranhamento é geralmente suficiente para chamar atenção e despertar curiosidade para leitura. O que vai envolver o leitor no seu texto, no entanto, é a sofisticação e sutileza das estratégias que você decidir usar para descrever e conectar todos os ingredientes da história.

13. Tudo vale a pena se a motivação não é pequena.

Clichê é um pensamento emprestado, uma conclusão que não é sua, um atalho preguiçoso. Os piores clichês revelam que o escritor não refletiu muito sobre o que está escrevendo, deixam evidente que o escritor presumiu que o leitor não conhece um clichê em particular, e expõem a ignorância do escritor em acreditar que algo é absolutamente verdadeiro simplesmente porque é senso comum.
Clichês são escolhas previsíveis e fáceis que demonstram a ingenuidade, a falta de um repertório pessoal de referências e experiências, além da preguiça do escritor para buscar uma forma pessoal de expressar suas ideias. Releia e edite seu texto diversas vezes, substituindo clichês por aquele tipo de detalhe pequeno e preciso que – mesmo tendo uma carga de energia menor do que acontecimentos chocantes e eletrizantes – criam verossimilhança, dão vida para a história e fazem qualquer pessoa esquecer que está lendo tinta preta impressa em papel.

Será que Deus existe? Caso exista, pode ser conhecido? Se afirmativo, este conhecimento é acessível a todos os homens? É a partir destes questionamentos acerca da cogniscibilidade divina que nos propomos a realizar uma análise teológica da divindade e de sua manifestação à humanidade.
O tema da sexualidade humana, articulada com a busca feminina por satisfação sexual.  
Mas essas indagações não seriam coisas pertinentes da religião de cada um? Alguém pode perguntar-nos. Sim, mas quem foi que disse que “religião não se discute”? Este livro pretende desmistificar esse senso-comum ao abordar o fenômeno religioso como um assunto passível de discussão, e mais do que isso, como um objeto de estudo científico

[...] insistindo entre os cientistas da religião na necessidade de uma discussão epistemológica que demarque o estatuto teórico da Ciência da Religião. Nesta direção, este livro apresenta uma teoria geral da religião que pretende responder ao grande número de questões centrais acerca dos fenômenos religiosos, tentando, especificar, por meio de uma estrutura de explicação formal, por que e como vários aspectos da religião ocorrem. (BAINBRIDGE; STARK, 2008, p.5)

A justificativa desta pesquisa se encontra no fato de ser a religião, “um objeto de investigação dos mais complexos, posto que, como fenômeno humano, é, a um só tempo, experiencial, psicológico, sociológico, antropológico, histórico, político, teológico e filosófico” (DALGALARRONDO, 2008, p.16). Por implicar nas mais variadas abordagens e dimensões, bem como nas mais distintas vivências individuais e coletivas, tal fenômeno humano é de “decisiva centralidade e de complexidade incontornável” (id.).
Acreditemos que “Estudos introdutórios não precisam ser simplistas” (GRUDEM,1999, XV), portanto não nos deteremos apenas aos argumentos filosófico-teológicos acerca da “possessão demoníaca”, mas também, levantaremos, ao longo do presente trabalho, algumas hipóteses científicas acerca da origem das “demopatologias” e as relações (e distinções) entre fenômenos religiosos e psicopatológicos. Em seu estudo sobre tais relações, Paulo Dalgalarrondo (2008, p.16) argumenta que “há certo consenso entre cientistas sociais, filósofos e psicólogos sociais de que a religião é uma importante instância de significação e ordenação da vida, de seus reveses e sofrimentos. Ela parece ser fundamental naqueles momentos de maior impacto para os indivíduos, como perda de pessoas próximas, doença grave, incapacitação e morte”. (grifo nosso). “Como é elemento constitutivo da subjetividade e doador de significado ao sofrimento, defendo que ela deva ser considerada um objeto de interlocução com a saúde e os transtornos mentais”. (Dalgalarrondo, 2008, p.16) (grifo nosso). 
A relevância de tal pesquisa acerca da religiosidade se baseia na idéia de que ela é “uma das dimensões mais marcantes e significativas (assim como doadora de significado) da experiência humana cotidiana, da subjetividade”. (DALGALARRONDO, 2008, p.16). 
As contribuições para a área residem justamente no estabelecimento de leis a partir das correlações observadas entre os fenômenos religiosos e psicopatológicos, possibilitando uma....
O problema da pesquisa se concentra na relação entre religião e psicopatologia, e busca (dentre outras questões) indagar como se deve conceber (atualmente e em nosso contexto) a experiência religiosa. Além disso, procuramos investigar quais  conexões existiriam entre a religião e os transtornos mentais. Haveriam relações necessárias ou, se não necessárias, importantes entre a religião e o campo da saúde mental?  
A hipótese que estabelecemos é que campo
O objetivo geral é iniciar uma revisão e análise conceitual e objetiva das “relações entre os fenômenos religiosos e psicopatológicos” no estudo da “Religião, psicopatologia e saúde mental”, tendo como objetivos específicos pesquisar os casos de “possessão demoníaca” relatados na narrativa bíblica e em outros textos.  Portanto, essa pesquisa tem como objetivo compreender (e desfrutar) a satisfação sexual feminina. Os objetivos são: identificar questões da vivência das mulheres sobre sexualidade e como lidam com essa no cotidiano; além de analisar a eficácia dos métodos de pick-up artist (e outras práticas) na arte da sedução.




















1 O NARRADOR
E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado.  - Gênesis 2.8.
José de Arruda e Nelson Piletti (2007, p.17) ao descreverem o surgimento das grandes civilizações, em algumas regiões da Europa, da Ásia e da África, declaram que foi com o desenvolvimento da agricultura e posteriormente do comércio, por volta de 4000 a.C., que elas teriam se formado, se aproveitando da proximidade de grandes rios.
"[...] autor não é narrador, narrador não é autor. Numa palavra: o narrador é o grande personagem do autor, o ponto de vista é a essência do narrador e, como o ponto de vista do narrador não coincide com o ponto de vista do autor, o narrador não é o autor" (CARRERO, 2000, A preparação do escritor, p.22).
"Depois das anotações, dos primeiros rascunhos, com ajuda de materiais que tiver às mãos, o escritor precisa escolher o seu narrador, encontrá-lo, o que somente deve ser feito posteriormente. Ou os narradores. Os autores modernos recorrem muito aos dois tipos mais comuns: oculto e onisciente" (IBID., p.25).
"Não tenha pressa, nunca tenha pressa: uma obra de arte se faz com paciência e habilidade. O lançamento de um livro é resultado do amadurecimento interior. Sem a pressa que estraga o verso, dizem os poetas. E leia poesia, muita poesia, porque o ficcionista precisa dominar a frase, como o poeta domina o verso" (Id.).
Estes povos se favoreceram da fertilidade da terra e passaram a praticar a agricultura de forma mais sistemática, aproveitando o regime das águas fluviais. Deste modo, os vales dos rios Nilo, Eufrates, Tigre e Ganges, entre outros, foram essenciais para a formação das civilizações egípcia, suméria, babilônica, hindu e tantas outras que serão analisadas no decorrer deste livro.  Para Arruda e Piletti (id.) “Essas civilizações, pelas suas características, são chamadas sociedades agrárias ou férteis, mas existem ainda outras denominações, como Impérios Teocráticos de Regadio” (grifo nosso).

1.1 O SEXO NO MUNDO OCIDENTAL

Paulo Dalgalarrondo (2008, p.19) após uma breve explanação acerca da visão epicurista sobre os deuses e a morte, inicia sua reflexão concernente a essência da religião. Argumentação acerca da possibilidade dos seres humanos – finitos tais quais o são – conhecerem à Deus – infinito tal qual o É – como sendo algo impossível, exceto por via de uma própria manifestação divina. Apenas desta forma – segundo Erickson – o homem poderia conhecer e ter comunhão com a divindade. Ele classifica a revelação de Deus basicamente em duas: “Geral” e “Especial”.
A primeira aconteceria quando Deus se comunicasse “a todas as pessoas de todos os tempos e de todos os lugares” a respeito de si mesmo. Logo, tal revelação geral se referiria a uma “auto-manifestação de Deus por meio da natureza, da história e da personalidade do homem”.

1.2 COMO DEFINIR O FENÔMENO DA SATISFAÇÃO SEXUAL FEMININA

José Arruda e Nelson Piletti (2007, p. 18) revelam que com a  sedentarização dos grupos humanos, no período de formação das civilizações do Crescente Fértil, a humanidade reduziu sua dependência para com a natureza, passando a dominá-la a partir de uma melhor utilização da tecnologia. Foi nessa época que surgiu

O arado, os canais de irrigação, a domesticação de animais, os silos para armazenar produtos; aprimoraram-se as técnicas de construção, com a utilização, por exemplo, do tijolo, das colunas de sustentação e do plano inclinado para elevar blocos de pedras; desenvolveram-se também a metalurgia e a cerâmica. (Id)
 
Arruda e Piletti (id.) destacam, que de todas as mudanças ocorridas nesse período, as mais significativas se deram no âmbito da organização dos grupos sociais, exemplificados no surgimento do Estado, na divisão social do trabalho, na hierarquização dos grupos sociais, na acumulação de excedentes e na dominação social (id.). Para eles todas essas transformações fariam parte do “alicerce sobre o qual se sustenta hoje a sociedade ocidental”, mais do que isso, “seria mesmo o momento de sua criação”.

1.3 ALGUNS CAMPOS SEMÂNTICOS: SEXO, SEXUALIDADE, PRAZER

“[...] o termo sexualidade é abordado como uma categoria que se refere à totalidade das qualidades humanas, e não apenas à genitália e seu funcionamento. Inclui toda as dimensões de uma pessoa como o biológico, o psicológico, o emocional, o social, o cultural e o espiritual” (FERREIRA & TRINDADE, 2008).
“[...] Questões da complexa teia que envolve a sexualidade humana [...] É necessário considerar que a sexualidade possui uma dimensão exclusivamente humana na qual interagem os fenômenos de prazer, emoção, afetividade e comunicação, merecendo tratamento interdisciplinar” (FERREIRA & TRINDADE, 2008).
“[...] As questões de sexualidade são eixos fundamentais a serem abordados [...]” (FERREIRA & TRINDADE, 2008).
Mircea Eliade (2010, p.92), por sua vez, ao expor as principais idéias religiosas e crises políticas no antigo Egito observa que “o nascimento da civilização egípcia jamais deixou de maravilhar os historiadores”, especialmente no quarto milênio. Uma vez que para Eliade (id.), “durante os dois milênios que antecederam a formação do ‘Reino Unido’, as culturas neolíticas continuaram a se desenvolver, mas sem profundas modificações”. Então, “os contatos com a civilização sumeriana provocaram uma verdadeira mutação”. Para exemplificar essas transformações, ele nos conta que:

[...] O Egito tomou emprestados o sinete cilíndrico.

2 FORMADORES DO CAMPO TEÓRICO

[...] As coisas intangíveis, como o sol e o firmamento, dão ao homem a idéia de Infinito e fornecem material para a concepção de deidades. (EVANS-PRITCHARD, 1978, p.37).
2.1 PRINCIPAIS TEORIAS DA SEXUALIDADE HUMANA

Paulo Dalgalarrondo (2008, p.) inicia sua argumentação acerca da possibilidade dos seres humanos – finitos tais quais o são – conhecerem à Deus – infinito tal qual o É – como sendo algo impossível, exceto por via de uma própria manifestação divina. Apenas desta forma – segundo Erickson – o homem poderia conhecer e ter comunhão com a divindade. Ele classifica a revelação de Deus basicamente em duas: “Geral” e “Especial”.
A primeira aconteceria quando Deus se comunicasse “a todas as pessoas de todos os tempos e de todos os lugares” a respeito de si mesmo. Logo, tal revelação geral se referiria a uma “auto-manifestação de Deus por meio da natureza, da história e da personalidade do homem”.

2.1.1 Em um passado longínquo

2.1.1.1 O Império Egípcio

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.1.2 Constituindo um campo de análise crítica da religião

2.1.2.1 Feuerbach e Marx

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.1.2.2 Tylor, Smith e Frazer

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.1.2.3 Durkheim e Malinowski

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.1.2.4 Mauss e Lévi- Strauss

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.1.2.5 Weber

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.1.3 Autores contemporâneos

2.1.3.1 A apropriação de Marx e Weber por Bourdieu

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.1.3.2 Berger e Geertz

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.1.3.3 Melo

Leonardo Araújo de Melo (1986-), ao investigar uma possível cognoscibilidade divina, entre as civilizações da “antiguidade”, elaborou uma teoria geral da religião, onde explicou a origem do mito do “monoteísmo primordial” e a função do pensamento mítico-religioso para os povos “primitivos”. Naquela investigação, Melo provou, partindo de alguns axiomas da teologia paulina, e fundamentando-se no vasto campo teórico das Ciências da Religião, que a possibilidade do conhecimento acerca de Deus seria resultado da manifestação universal do poder divino (operacionalizada na contemplação da natureza, via percepção visual) na consciência coletiva dos povos. Assim, de acordo com o pensamento meliano “um certo conhecimento de Deus é possível, graças a manifestação do poder divino na consciência coletiva dos povos, durante a contemplação visível da natureza”. (MELO, 2016, p.)

2.2 FOCANDO NO INDIVÍDUO

Paulo Dalgalarrondo (2008, p.) inicia sua historiadores não é possível definir precisamente a origem dessas duas etnias. Os arianos teriam se desenvolvido ao que tudo indica nas planícies do centro da Ásia; por volta do II milênio a.C., até mais ou menos 1500 a.C.,  começando a se dispersar em vagas sucessivas para regiões distantes. Alguns grupos teriam ocupado o auto planalto do Irã e a Índia; enquanto outros teriam seguido para a Ásia Menor e para a Europa mediterrânea. Já os semitas, grupo do qual fazem parte os assírios, fenícios e os hebreus – teriam se originado na Arábia e na Síria e começado a se deslocar a partir do IV milênio a.C. (id.) Para Eliade:

Essa época, denominada Tep zepi, a “Primeira Vez”, durou desde o aparecimento do deus criador sobre as águas primordiais até a entronização de Horus. Tudo aquilo que existe, desde fenômenos naturais até realidades religiosas e culturais (plantas dos templos, calendário, escrita, rituais, insígnias reais etc.), deve sua validade e justificação ao fato de ter sido criado no decorrer da época inicial. (id.) (GRIFO DO AUTOR).


2.2.1 Na tradição de Freud e Jung

2.2.1.1 Freud

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.2.1.2 Erik Erikson: uma matriz materna para a religião

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.2.1.3 Jung

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.2.1.4 Winnicott: fenômenos transicionais e religião

 A sociedade egípcia foi formada a partir da mistura de diversos povos, quando o clima era muito úmido, durante o Paleolítico.

2.3 UMA PERSPECTIVA RADICALMENTE INDIVIDUALIZANTE: WILLIAN JAMES, PRAGAMATISMO E EMPIRISMO

Paulo Dalgalarrondo (2008, p.) inicia sua

Essa época, denominada Tep zepi, a “Primeira Vez”, durou desde o aparecimento do deus criador sobre as águas primordiais até a entronização de Horus. Tudo aquilo que existe, desde fenômenos naturais até realidades religiosas e culturais (plantas dos templos, calendário, escrita, rituais, insígnias reais etc.), deve sua validade e justificação ao fato de ter sido criado no decorrer da época inicial. (id.) (GRIFO DO AUTOR).











3 A SEXUALIDADE E AS DIMENSÕES BIOLÓGICAS DA MULHER

[...] As coisas intangíveis, como o sol e o firmamento, dão ao homem a idéia de Infinito e fornecem material para a concepção de deidades. (EVANS-PRITCHARD, 1978, p.37).
Nas obras de referência [...] as explicações sobre o desenvolvimento sexual humano geralmente iniciam com toda uma fundamentação biológica do processo da concepção” (FERREIRA & TRINDADE, 2008).
José Arruda e Nelson Piletti (2007, p. 18) revelam que com a  sedentarização dos grupos humanos, no período de formação das civilizações do Crescente Fértil, a humanidade reduziu sua dependência para com a natureza, passando a dominá-la a partir de uma melhor utilização da tecnologia. Foi nessa época que surgiu

O arado, os canais de irrigação, a domesticação de animais, os silos para armazenar produtos; aprimoraram-se as técnicas de construção, com a utilização, por exemplo, do tijolo, das colunas de sustentação e do plano inclinado para elevar blocos de pedras; desenvolveram-se também a metalurgia e a cerâmica. (Id)

3.1 DA MENARCA À MENOPAUSA: A SEXUALIDADE DA MULHER NO CICLO VITAL

3.1.1 Ninfetas (14-16 anos)

Mircea Eliade revela que “a tendência designada pelos especialistas europeus como ‘imobilismo’ esforçava-se por manter intacta a primeira Criação, pois era perfeita de todos os pontos de vista – cosmológico, religioso, social e ético. As fases sucessivas da cosmologia são evocadas nas diferentes tradições mitológicas. Com efeito, os mitos referem-se exclusivamente aos acontecimentos que tiveram lugar no fabuloso tempo das origens. Para Eliade:

3.1.2 Ninfas (16-18 anos)

Mircea Eliade revela que “a tendência designada pelos especialistas europeus como ‘imobilismo’ esforçava-se por manter intacta a primeira Criação, pois era perfeita de todos os pontos de vista – cosmológico, religioso, social e ético. As fases sucessivas da cosmologia são evocadas nas diferentes tradições mitológicas. Com efeito, os mitos referem-se exclusivamente aos acontecimentos que tiveram lugar no fabuloso tempo das origens. Para Eliade:

3.1.3 Deusas (18-50 anos)

Mircea Eliade revela que “a tendência designada pelos especialistas europeus como ‘imobilismo’ esforçava-se por manter intacta a primeira Criação, pois era perfeita de todos os pontos de vista – cosmológico, religioso, social e ético. As fases sucessivas da cosmologia são evocadas nas diferentes tradições mitológicas. Com efeito, os mitos referem-se exclusivamente aos acontecimentos que tiveram lugar no fabuloso tempo das origens.

 [...] As coisas intangíveis, como o sol e o firmamento, dão ao homem a idéia de Infinito e fornecem material para a concepção de deidades. (EVANS-PRITCHARD, 1978, p.37).

“[...] A sexualidade deve ser vivida de forma igualitária pelo homem e pela mulher, e o desfrutar de uma vida sexual boa e saudável vai propiciar felicidade e bem-estar” (FERREIRA & TRINDADE, 2008).
José Arruda e Nelson Piletti (2007, p. 18) revelam que com a  sedentarização dos grupos humanos, no período de formação das civilizações do Crescente Fértil, a humanidade reduziu sua dependência para com a natureza, passando a dominá-la a partir de uma melhor utilização da tecnologia. Foi nessa época que surgiu

O arado, os canais de irrigação, a domesticação de animais, os silos para armazenar produtos; aprimoraram-se as técnicas de construção, com a utilização, por exemplo, do tijolo, das colunas de sustentação e do plano inclinado para elevar blocos de pedras; desenvolveram-se também a metalurgia e a cerâmica. (Id)


























4 METODOLOGIA

Pesquisa de natureza qualitativa – quantitativa, na qual se buscou captar as nuanças do objeto a partir da subjetividade dos sujeitos, as mulheres que participaram da pesquisa.
Aplicou-se o método da pesquisa convergente-assistêncial, que possibilita ao pesquisador trabalhar com pequenos grupos, com o objetivo de desenvolver a pesquisa e o crescimento social e pessoal dos participantes. Este método possibilita que [...] Proporciona ampliar [...]
A pesquisa convergente-assistencial requer participação ativa dos sujeitos, estando voltada para a resolução ou minimização de problemas na prática. Articula-se com o processo de assistência, integrando-se às atividades cotidianas dos profissionais de saúde. Desta forma, apresenta-se como uma metodologia capaz de integrar o cuidar e o pesquisar em um mesmo processo, uma vez que a enfermeira, ao tempo em que investiga um tema, implementa ações intervenientes de educação em saúde junto aos sujeitos que integram o grupo.
Os sujeitos foram mulheres, de 14 à 50 anos, da região metropolitana de Natal-RN (Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Extremoz, etc), entre janeiro à dezembro de 2017, que, abordadas nas redes sociais (Facebook, etc), manifestaram o desejo “de participar da pesquisa” (ao aceitarem “o convite de amizade”, ou aproximação). Ao se totalizar 30 aceites, foram formados os três primeiros grupos de convergência (GC), intitulados, respectivamente, “deusas”, “ninfas” e “ninfetas”; cada qual com 10 mulheres, nas respectivas faixas etárias, “[...] seguindo a recomendação metodológica de que o quantitativo ideal seria de oito a dez participantes” (FERREIRA & TRINDADE, 2008). Os encontros foram marcados, em sua maioria, aos sábados (para 1º e 2º encontros), e às segundas (para ato sexual), sendo acertado em comum acordo com todas. O local mais utilizado foi, respectivamente, a área de lazer (para fase 1), o cinema (para fase 2) e a praia (para fase 3). O primeiro encontro ocorreu no dia 7 de janeiro de 2017 e o segundo em 14 de janeiro, sendo que a pesquisa, na sua totalidade, foi concluída em dezembro do mesmo ano.
Por si tratar de uma pesquisa pessoal (não comunicável) foi desnecessário dar explicações sobre a pesquisa e as implicações éticas, bem como sobre o direito de desistência da participação, ou ainda a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido por parte das participantes. Caso, porém, entendêssemos que o presente trabalho deve-se ser publicado [como o foi], os nomes das participantes não foram identificados, antes alterados por códigos que indiquem o grupo de convergência (GC1, GC2 ou GC3) da qual pertenciam e por uma letra que indicasse o sujeito (A,B,C ...), ou ainda uma referência as “deusas, ninfas e ninfetas” da mitologia grega.
Ao convite do primeiro encontro foram necessárias 10 tentativas para que uma delas participasse, 5 para o segundo. Ao incluirmos no processo do convite a técnica do fulano de tal, o índice de aceitação subiu para 68%. Desculpas mais freqüentes foram, viagens, outros compromissos, nenhuma foi sincera em dizer que simplesmente não estava interessada. Porém das que demonstraram interesse, e afirmaram positivamente o convite, não houve nenhum “bolo” (ou seja, todas estavam presentes no local, ainda que, algumas com atraso de 05 minutos – média ponderada).
5 RESULTADOS/ ANÁLISE E DISCUSSÃO

Para realizar nossa fundamentação teórica, optamos por realizar uma revisão da literatura cientifica acerca do tema abordado, utilizando (através de citações diretas e indiretas) alguns clássicos das Ciências da Religião, como “argumentos de autoridade”, ao longo do nosso discurso, que nos possibilitem uma maior sistematização dos conceitos a serem explanados, uma vez que “antes de divulgar opiniões e presunções é preciso esclarecer sua linguagem conceitual” (GRESCHAT, 2005, p.20).
Mircea Eliade revela que “a tendência designada pelos especialistas europeus como ‘imobilismo’ esforçava-se por manter intacta a primeira Criação, pois era perfeita de todos os pontos de vista – cosmológico, religioso, social e ético. As fases sucessivas da cosmologia são evocadas nas diferentes tradições mitológicas. Com efeito, os mitos referem-se exclusivamente aos acontecimentos que tiveram lugar no fabuloso tempo das origens.



































CONCLUSÃO

Para realizar nossa fundamentação teórica, optamos por realizar uma revisão da literatura cientifica acerca do tema abordado, utilizando (através de citações diretas e indiretas) alguns clássicos das Ciências da Religião, como “argumentos de autoridade”, ao longo do nosso discurso, que nos possibilitem uma maior sistematização dos conceitos a serem explanados, uma vez que “antes de divulgar opiniões e presunções é preciso esclarecer sua linguagem conceitual” (FERREIRA & TRINDADE, 2008).
Mircea Eliade revela que “a tendência designada pelos especialistas europeus como ‘imobilismo’ esforçava-se por manter intacta a primeira Criação, pois era perfeita de todos os pontos de vista – cosmológico, religioso, social e ético. As fases sucessivas da cosmologia são evocadas nas diferentes tradições mitológicas. Com efeito, os mitos referem-se exclusivamente aos acontecimentos que tiveram lugar no fabuloso tempo das origens.



































OBRAS CONSULTADAS

CARRERRO, Raimundo. A preparação do escritor. São Paulo: Editora Iluminuras. 2009.

FERREIRA, Márcia de Assunção; TRINDADE, Wânia Ribeiro. Sexualidade feminina: Questões do cotidiano das mulheres. Texto Contexto Enferm. Florianópolis, 2008 Jul-Set; 17(3):417-26.
SANTORINI, Eduardo. Atitude alfa: Guia passo-a-passo de como conquistar as mais lindas mulheres. São Paulo: Atitude de Homem, Ltda., 1985.
AGOSTINHO, Santo. A cidade de Deus (Contra os pagãos). Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2003.

ARON, Raymond. Max Weber In: ______. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo. SP: Martins Fontes, 2000.
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a história: história geral e história do Brasil. São Paulo:  Ática, 2007.

BARRETO, Maria Cristina R. Émile Durkheim e o estudo dos fatos sociais. In: ______. Leituras de Sociologia 1. Mossoró. RN: DCS/URRN, 1999.
BERGER, Peter Ludwig. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo: Ed.Paulinas, 1985.
______; LUCKMANN, Thomas. A sociedade como realidade objetiva In: ______. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis:  Vozes, 2009.
BERKHOF, Louis. Systematic Theology. Michigan: Grand Rapids, 1949.
CORNFORD, F. M. Principium Sapientiae: As origens do pensamento filosófico grego. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989.
DIAS, Agemir de Carvalho. Os primórdios da sociologia e o papel da religião In: ______. Sociologia da religião: Introdução às teorias sociológicas sobre o fenômeno religioso. São Paulo : Paulinas, 2012.
ELIADE, Mircea. História das crenças e das idéias religiosas, volume I: da Idade da Pedra aos mistérios de Elêusis. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

______. Mito e realidade. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 1972.

______. O sagrado e o profano. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1992.

ERICKSON, Millard J. Erickson. Introdução à teologia sistemática. São Paulo, SP : Vida Nova, 1997.
EVANS-PRITCHARD, E.E. Antropologia social da religião. Rio de Janeiro: Campus, 1978.
FILHO, Arnaldo Lemos. As ciências sociais e o processo histórico In: MARCELINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às Ciências Sociais. 2ª Ed. – Campinas. SP: Papirus, 1988.
FRANCO, Irley; MARCONDES, Danilo. Figuras do filósofo. In: ______. A filosofia: O que é? Para que serve? Rio de Janeiro: Zahar: Ed. PUC - Rio , 2011.
FUNARI, Pedro Paulo (Org.). As religiões que o mundo esqueceu: como egípcios, gregos, celtas, astecas, e outros povos cultuavam seus deuses. São Paulo: Contexto, 2013.



















SOBRE O AUTOR
       
LEONARDO ARAÚJO DE MELO
Licenciando em Ciências da Religião pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN); membro do Grupo de Estudos em Saúde, Espiritualidade e os processos de Morte inserido no contexto da linha da pesquisa Cultura, religiosidade e hermenêutica do Grupo de Pesquisa Educação, Cultura e Fenômeno Religioso (UERN) e bolsista pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/UERN no PIBIC) no(s) projeto(s):
.“Saúde, religiosidade e espiritualidade no contexto da atenção psicossocial” (800627/2014-8) pesquisando “a influência da religiosidade e da espiritualidade na recuperação e na redução de danos de usuários de drogas psicoativas” (2015-2016); “Saúde, religiosidade e espiritualidade no contexto da rede de atenção psicossocial – RAPS RN” pesquisando as “concepções de religião, religiosidade e espiritualidade presentes no contexto da Rede de Atenção Psicossocial no RN, e como estas se refletem no processo de trabalho da gestão estadual em saúde mental, tanto em nível central como nas regiões de saúde”. (2016-2017).
Como empreendedor, Leonardo Araújo de Melo é CEO da ZYEnkac Strategic Partners, uma Start-Up educacional direcionada a transformação de conhecimento em bens e serviços, que opera como uma rede de fundações, parcerias e projetos, voltados ao desenvolvimento e aperfeiçoamento do potencial humano.
Como articulista e escritor, Melo é autor dos seguintes títulos: 
. “O JARDIM RESTAURADO”: Um romance histórico ficcional ambientado na Palestina do século I; “O GRANDE RIO NO RIO GRANDE: A história das assembléias de Deus no RN e a relevância da capital potiguar na institucionalização da igreja"; "A BÊNÇÃO DO SENHOR PODE TORNAR-ME RICO?: A fé (neo) pentecostal e a vitória financeira"; "CIENTOLOGIA: A FÉ DOS ASTROS DE HOLLYWOOD - Uma análise da questão da religião no mundo moderno e a eclosão dos novos movimentos religiosos"; “A EXCELÊNCIA DA VIDA: O plano original de Deus para o homem"; "EM TODO TEMPO AMA O AMIGO: Reflexões filosófico-teológicas sobre a natureza da amizade"; ”QUANDO HÉRCULES VIROU SANSÃO: Eram os juízes bíblicos heróis míticos?". "QUE SONHO É ESTE QUE SONHASTES?"; entre outros.

Além disso, é editor da página (no facebook): "Entre a fé e a razão", onde tem publicado alguns textos acerca da espiritualidade humana, sob os olhares das Ciências da Religião e da teologia judaico-cristã, bem como outros aspectos inerentes a existência humana.

Atualmente reside em Natal-RN.

Como cristão evangélico, membro das Assembléias de Deus no Brasil (IEADERN/CGADB), tem servido à igreja local no exercício de um ministério de ensino, pregação e sinais, atendendo a convites como ensinador/pregador em escolas bíblicas, congressos, conferências, seminários, concentrações evangelísticas, cultos em geral e demais reuniões, nas mais diversas denominações cristãs.

Contato para agenda(s): (084) 98886-1298




































GLOSSÁRIO

Para realizar nossa fundamentação teórica, optamos por realizar uma revisão da literatura cientifica acerca do tema abordado, utilizando (através de citações diretas e indiretas) alguns clássicos das Ciências da Religião, como “argumentos de autoridade”, ao longo do nosso discurso, que nos possibilitem uma maior sistematização dos conceitos a serem explanados, uma vez que “antes de divulgar opiniões e presunções é preciso esclarecer sua linguagem conceitual” (FERREIRA & TRINDADE, 2008).

APÊNDICES

Para realizar nossa fundamentação teórica, optamos por realizar uma revisão da literatura cientifica acerca do tema abordado, utilizando (através de citações diretas e indiretas) alguns clássicos das Ciências da Religião, como “argumentos de autoridade”, ao longo do nosso discurso, que nos possibilitem uma maior sistematização dos conceitos a serem explanados, uma vez que “antes de divulgar opiniões e presunções é preciso esclarecer sua linguagem conceitual” (FERREIRA & TRINDADE, 2008).

ANEXOS

Para realizar nossa fundamentação teórica, optamos por realizar uma revisão da literatura cientifica acerca do tema abordado, utilizando (através de citações diretas e indiretas) alguns clássicos das Ciências da Religião, como “argumentos de autoridade”, ao longo do nosso discurso, que nos possibilitem uma maior sistematização dos conceitos a serem explanados, uma vez que “antes de divulgar opiniões e presunções é preciso esclarecer sua linguagem conceitual” (FERREIRA & TRINDADE, 2008).

ÍNDICES

Para realizar nossa fundamentação teórica, optamos por realizar uma revisão da literatura cientifica acerca do tema abordado, utilizando (através de citações diretas e indiretas) alguns clássicos das Ciências da Religião, como “argumentos de autoridade”, ao longo do nosso discurso, que nos possibilitem uma maior sistematização dos conceitos a serem explanados, uma vez que “antes de divulgar opiniões e presunções é preciso esclarecer sua linguagem conceitual” (FERREIRA & TRINDADE, 2008).

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