segunda-feira, 9 de julho de 2018

01. O NARRADOR

No mundo fantástico de Theabos aconteceu assim ... Porém, como cada personagem percebeu, interpretou e agiu, em relação aos fatos históricos ocorridos, ao longo desta narrativa, "é que são elas"...

À esses sujeitos-observadores eu confiro a alcunha de POV's (point-of-view).
Um personagem "de ponto de vista", é um dos recursos que utilizo para desenvolver a história em OS NAVIOS DO REI : Cânticos fúnebres de ouro e prata, marfim, bugios e pavões e demais produções literárias.

Há três tipos de personagens POV:

POVs Principais: São os prsonagens cujos nomes dão títulos a capítulos;
POV Secundários: Personagens de menor participação na trama, mas que muitas vezes têm revelações fundamentais para entendê-la. Seus pontos de vista são apresentados nos capítulos com títulos descritivos; e,
POVs de Prólogo e Epílogo: Geralmente são os únicos POVs desses personagens. Também, como no caso dos POVs secundários, o fato de serem únicos não torna seus pontos de vista menos importantes para o desenrolar da história.

Estruturação dos POV's

Via de regra todos os meus livros começam com um Prólogo, têm uma sequência de capítulos não numerados com nomes de personagens e, em alguns casos se encerram com um Epílogo. Os personagens que dão nome os capítulos são os personagens POV e mesmo os Prólogos e os Epílogos têm um narrador que acaba funcionando como o POV do Prólogo ou do Epílogo.

O Náufrago Contos de Salém possuem adicionalmente alguns capítulos que não levam o nome do personagem. Mesmo assim, há um personagem que se comporta como um POV.

Através dos POVs ficamos sabendo o que e quem são realmente os personagens. O leitor os vê pelos seus olhos e pelos olhos dos outros, esse artifício permite que o leitor tenha uma perspectiva mais completa do personagem, sua personalidade e suas reais motivações. Ao mesmo tempo cria um fator de equívoco forte e importante para o imprevisível na saga uma vez que, "as aparências enganam" e ainda "nem tudo que reluz é ouro", isto é, o que o personagem pensa que vê ou sabe pode ser um entendimento equivocado do que realmente aconteceu.
A realidade - tal qual uma cebola, possui uma série de camadas sobrepostas, ocultas a observação superficial. Para compreendê-la, o POV, precisa descascá-la, enquanto chora...


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Sidney Sheldon gostava "de escrever sobre mulheres que são talentosas e capazes, mas o mais importante, mantêm sua feminilidade. As mulheres têm um poder tremendo - a sua feminilidade, porque os homens não podem fazer sem isso".[14]Muitos de seus personagens masculinos eram "malévolos" e "impiedosos".[4][10] Os romances eram escritos com elevado grau desuspense e sensualidade,[10] e costumavam contar com elementos como fama, fortuna, intrigas, assassinatos, desaparecimentos evinganças.[5] Ele comentou que tentava escrever seus livros "de uma maneira que os leitores não pudessem largá-lo. Construí-los de um jeito que o leitor termina um capítulo e tem que ler mais um".

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. Romance > 40000 palavras.
. Novela > 17500 < 40000 palavras.
. Noveleta > 7500 < 17500 palabras.
. Conto > 7500 palavras. (Um conflito, um problema filósofico por personagem: O conhecimento,  o comportamento,  a beleza, a realidade, etc)
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Literatura fantástica.
Subgênero: Espada e Magia.
. Ciências Militares: História da guerra na Antiguidade e Idade Média.
. Ciências da Religião

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